O Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de Minas Gerais - SINDEP/MG, repudia a conduta do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
O Chefe do Executivo Mineiro que tem realizado uma verdadeira cruzada para a desmoralização da Polícia Civil de Minas Gerais, há muito tempo denunciada pelos sindicatos, com intuito de enfraquecer ainda mais a instituição, e em ato de represália àqueles que lutam pelo fim do sucateamento da PCMG, promoveu a cassação da licença de 21 (vinte e um) sindicalistas.
Trata-se de uma postura extremamente antidemocrática e ditatorial que denota a fragilidade da atual gestão em lidar com as pressões políticas. A quem interessa o enfraquecimento das entidades sindicais?
Infelizmente, governos antidemocráticos, empresariais, não aceitam a discordância e o debate político de defesa dos direitos dos trabalhadores servidores públicos e por isso, o Governador Romeu Zema, objetivando desmobilizar a luta e enfraquecer as nossas reinvindicações, desejando calar as vozes discordantes, decidiu retirar mais direitos, cassando sindicalistas.
Os sindicatos exercem um papel fundamental na defesa dos direitos individuais e coletivos dos trabalhadores. Reconhecer os avanços e conquistas de décadas de persistência e luta das organizações sindicais é fundamental para entender a importância das entidades sindicais na sociedade.
Sozinho, o policial está à mercê das perseguições, assédios e abusos de autoridades por parte de chefes perseguidores, comparsas de governos insensíveis com os desafios e angústias sofridas pela pressão exercida pelo policial, pela segurança pública.
O governo deseja entidades de defesa dos trabalhadores fragilizadas e assim, impor, sem discussão, sem precisar explicar os reais motivos, uma política de destruição dos serviços públicos e do estado na forma que foi idealizado.
Nós do SINDEP/MG manifestamos nosso completo repúdio ao projeto político do Governador Romeu Zema, repudiamos a sua estratégia de enfraquecimento e sucateamento dos sindicatos e da Polícia Civil de Minas Gerais.
Se o objetivo é nos calar, saiba governador, jamais seremos silenciados, nascemos da necessidade de lutar por melhorias, por valorização, por respeito à classe policial e continuaremos haja o que houver.
Parafraseando Michel Foucault, “onde há poder, há resistência”, resistiremos, não importa onde, não importa como. Seremos Resistência!
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