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O movimento de estrita legalidade é uma forma de pressionar o governo para o diálogo


O SINDEP, representado pela diretora Raquel Faleiro, participou de reunião com os representantes das entidades sindicais e deputados da segurança pública na tarde de ontem (7), para traçar estratégias na cobrança da recomposição das perdas inflacionárias.


Dessa forma, atendendo o que ficou acordado entre as entidades ali representadas, o SINDEP convoca a categoria para Estrita Legalidade. O movimento de estrita legalidade é uma forma de pressionar o governo para o diálogo. Não é greve! Os policiais não param de trabalhar, ao contrário, trabalham da maneira como deveria trabalhar, se as forças de segurança possuíssem estrutura logística e de pessoal. A maneira legal, em conformidade com a Legislação.


O que significa isso


1. Significa que o Escrivão não tomará nenhuma providência sem a ordem do delegado, ou seja, para emitir um simples ofício, qualquer que seja, exigirá ordem expressa, por escrito, do delegado: “sem despacho, não existe ordem para fazer”;


2. Não executar nenhuma ordem que não esteja amparada nos princípios da proporcionalidade, superioridade de força e com a logística necessária disponível: “ninguém irá usar sua internet, seu celular, seus pertences pessoais para cumprir nenhuma diligência policial”;


3. Todos tem o dever de denunciar todas as precariedades as quais estão submetidos, prédios insalubres, falta de equipamentos para o atendimento às pessoas e para a organização logística das unidades; viaturas sem equipamentos de comunicação, em estado ruim de funcionamento, pneus carecas etc;


4. Dispensar a melhor atenção ao cidadão durante o atendimento, mas atender somente dentro do período legal, 8 horas diárias, 40 horas semanais. Aquele cidadão que não for atendido é porque a jornada de trabalho não permitiu, principalmente, em razão da falta de efetivo. Informá-los que a unidade está funcionando conforme a capacidade disponibilizada pelo governo, mostrar as precariedades e a falta de estrutura e de pessoal e apontar o governador Zema como responsável pelos problemas. A sociedade precisa entender que a culpa do serviço está ruim é do governador e não do policial.

Por fim, esse movimento não é capaz de cumprir seu objetivo sem a participação efetiva de todos os policiais, denunciando as dificuldades, mostrando os sacrifícios que são obrigados a se submeter para prestar um serviço de segurança com qualidade e finalmente, esclarecer para população que o governador Zema nunca cumpriu sua palavra com a segurança pública e o seu governo não passa de propaganda FakeNews. Só é bonito nas peças de marketing mas na prática, não tem realizado nada de bom para o povo mineiro.

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