top of page

NOTA PÚBLICA DO SINDEP/MG




No sábado pela manhã fomos surpreendidos com a tragédia ocorrida com nossa colega de profissão, Rafaela Drumond, e imediatamente foi feito contato com a Chefia da Polícia Civil, pedindo resposta rápida e apuração das responsabilidades.


O Sindicato há tempos tem debatido sobre o tema assédio e a dificuldade para produzir provas e tem orientado aos servidores registrar em áudio e vídeo as atitudes assediadoras para termos subsídio e condições de combater essas práticas.


Infelizmente, casos de assédio moral e sexual têm sido muito comuns, mas é muito difícil produzir provas para punir os assediadores, uma vez que, na maioria dos casos, quem testemunha não quer se envolver por medo de retaliação ou, até mesmo, sofre abusos semelhantes, mas não consegue se rebelar. Por isso o sindicato está trabalhando para que o estatuto disciplinar seja alterado, inclusive propondo alteração na legislação sobre a punição aos assediadores para que sejam mais severas.


Na semana passada, houve um contato da vítima com o jurídico do Sindep, oportunidade em que ela fez uma consulta acerca dos limites de carga horária de trabalho, mas naquela oportunidade não denunciou os assédios que estaria sofrendo.


Também há informações sobre casos de afastamento de policiais por questões de saúde mental na regional onde laborava a escrivã, porém infelizmente essa tragédia aconteceu antes de termos a oportunidade de comparecer ao local.


Desde o sábado pela manhã, o sindicato têm realizado tratativas junto à chefia de polícia e a ALMG na busca de providências para a elucidação das causas que provocaram essa tragédia, inclusive com pedidos de realização de audiência pública.


Infelizmente, essa tragédia não conseguimos evitar, mas, desta vez, muitas provas foram produzidas pela vítima.


O Sindep, desde 2021, implementou o Núcleo de Saúde Mental para atender os filiados. Temos feito frequentes debates por meio do nosso canal @tvsindepmg sobre o tema assédio moral, bem como sobre direitos dos servidores, além de apresentar os nossos canais de atendimento e levar orientações para o enfrentamento de tais abusos. E o mais importante: temos apresentado propostas para mudar o sistema de investigação do Estado, e a relação dos trabalhadores com as práticas investigativas.


Nosso departamento jurídico tem atuado de forma firme contra assediadores, inclusive, impetrando ações contra ordens abusivas. Além disso, nossos diretores, que são Escrivães de Polícia e trabalham de forma voluntária no sindicato, sempre deixam seus contatos pessoais abertos, 24 horas por dia, para prestar assistência aos Escrivães de Polícia.


O Sindep está sempre atento na defesa dos trabalhadores policiais

bottom of page