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DELEGACIA DE APOIO A MULHER NA PALMA DA MÃO


Talvez essa seja a melhor maneira de definir o projeto inovador da Polícia Civil de Minas Gerais, "FRIDA", criado pela Escrivã de Polícia, Ana Rosa Campos.

Segundo ela, o projeto nasceu durante o cenário de distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19, quando percebeu que muitas mulheres estavam tendo dificuldades de acesso aos serviços providos pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher – DEAM. Dessa forma, Ana Rosa, que há 8 anos trabalha na Delegacia de Mulheres, realizou um estudo das necessidades mais comuns apresentadas e idealizou o projeto que vem ganhando força e reconhecimento, sendo indicado como um dos projetos finalistas do prêmio “VIVA” 2020, da revista “Marie Claire” e Instituto “Avon”.

A finalidade é reconhecer ações inovadoras pela melhoria das vidas das mulheres e meninas.

Em linhas gerais, o projeto “FRIDA” foi descrito como sendo uma assistente virtual, que realiza atendimento imediato à vítima – acolhe a denúncia, esclarece dúvidas, faz uma avaliação preliminar do risco e aciona a polícia em situações de flagrante ou risco, inclusive, enviando uma viatura (em casos excepcionais). Além disso, faz uma triagem do que a vítima precisa, oferecendo aconselhamentos e agendando um horário para que a vítima vá até a delegacia fazer as medidas protetivas.

Através da “FRIDA”, o atendimento da mulher na delegacia se torna mais ágil, simples e desburocratizado, sem contar que evita exposição e deslocamento desnecessários dessas mulheres até a unidade policial.

Os resultados alcançados nos primeiros cinco meses de projeto demonstram que se trata de um projeto inovador e de futuro. Segundo Ana Rosa, alcançou mais de 400 atendimentos (desde esclarecimento de dúvidas, agendamentos de horários, cópias de medidas protetivas enviadas, encaminhamento para exame de corpo de delito e até prisões em flagrante, as quais foram divulgas pelo site oficial do TJMG).

O SINDEP/MG se une às expectativas da Escrivã de Polícia Ana Rosa para que a PCMG institucionalize o projeto e que a “FRIDA” se torne lei, já que foi protocolado uma proposta neste sentido.

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