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DÉFICIT NA CARREIRA GERA SOBRECARGA AOS ESCRIVÃES DA POLÍCIA CIVIL


Matéria informativa produzida pelo portal G1, traz a notícia sobre o déficit alarmante que acomete os quadros de Escrivães de Polícia de Minas Gerais. Segundo dados compilados pelo SINDEP/MG, o déficit aproximado é de 54% do quadro efetivo, o que torna a carreira de Escrivães de Polícia, a mais defasada entre as carreiras da Polícia Civil de Minas. Por essa razão, as ações do SINDEP/MG têm como objetivo unir esforços junto a Chefia da Polícia Civil e atores políticos do Estado, para sensibilizar o governo do Estado, quanto a prioridade na convocação de todos aprovados no concurso de Escrivão de Polícia, com a máxima urgência. Confira a matéria na íntegra e no link abaixo: 

Déficit de cerca de 50% de escrivães impacta atendimento nas delegacias de MG 

O preso esperar é desumano, mas não é a pior parte. Pior é uma vítima de crime ficar aguardando para ser ouvida. Ou o PM ficar parado no Ceflan [Deplan] aguardando ao invés de estar no policiamento nas ruas”. A afirmação é de Bertone Tristão, presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia de Minas Gerais (Sindep), ao fazer uma análise sobre os impactos da falta de escrivães no estado. Segundo o Sindicato, o déficit chega a 54%. Pela Lei Complementar 129, que estabelece critérios da carreira da Polícia Civil, o número de escrivães deveria ser de 2.890. Atualmente, segundo o Sindep, são cerca 1.300. “Tem um concurso em andamento para selecionar 119 profissionais, mas há possibilidade de contratação de três vezes este número. Serão outros 160 candidatos aptos. Ou seja, serão convocados 279 aprovados. O Sindep agora pleiteia junto ao governo um esforço para viabilizar a convocação em tempo hábil”, disse. De acordo com Bertone, escrivão é quem administra as delegacias e lida com o fluxo de informações de investigações. É este profissional quem vai ouvir a vítima e o suspeito, por exemplo. Ainda conforme o Sindep, por falta de escrivães, profissionais que não são da polícia civil estariam prestando serviço nas delegacias. “Nas quatro Ceflans [atuais Deplans], em Belo Horizonte, há Guardas Municipais exercendo atividades da Polícia Civil. Dão apoio em flagrantes, ocorrências de menor potencial ofensivo e mandados de prisão. São funções da Polícia Civil”, disse.

É nas Delegacias de Plantão, anteriormente denominadas Centrais de Flagrantes, que o déficit de escrivães mais impacta, segundo Bertone. “São nos plantões que precisamos ter a pronta resposta para a testemunha ou vítima que vai buscar providência junto a Polícia Civil. Sem falar na PM, que fica lá aguardando muitas horas. Se tivesse efetivo, este tempo de pronta resposta seria reduzido”, concluiu.

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/07/22/deficit-de-cerca-de-50percent-de-escrivaes-impacta-atendimento-nas-delegacias-de-mg.ghtml 


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