Mulheres policiais realizam ato nacional no Congresso em defesa da aposentadoria diferenciada
- 6 de ago.
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As diretoras do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (SINDEP/MG), Raquel Faleiro (Comunicação) e Alline Risi (Assuntos da Mulher), participam nesta terça-feira (6), em Brasília, do 1º Dia de Luta da Mulher Policial no Congresso Nacional.
O ato nacional em defesa da aposentadoria diferenciada para as mulheres policiais, retoma as atividades do Congresso Nacional com uma pauta urgente e necessária para a categoria.
Representado pelas diretoras Aline Risi (Assuntos da Mulher) e Raquel Faleiro (Comunicação), o sindicato se une a entidades de todo o país na mobilização por uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que recupere o direito à aposentadoria diferenciada, retirado com a Reforma da Previdência (EC 103/2019).
Logo no início do dia, as diretoras do SINDEP percorreram os gabinetes dos deputados federais, apresentando a demanda e solicitando apoio à proposta de emenda constitucional que assegura a aposentadoria diferenciada para mulheres policiais. A articulação direta com os parlamentares é uma das estratégias adotadas para garantir o avanço da pauta no Legislativo.
O movimento, articulado pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), reúne mulheres policiais de diversos estados para pressionar o Parlamento a reconhecer as especificidades da profissão e as múltiplas jornadas enfrentadas por essas profissionais — que lidam com o crime, a sobrecarga institucional, o assédio, e ainda acumulam papéis como mães, cuidadoras e chefes de família.
As diretoras do SINDEP ressaltam que “a luta por uma aposentadoria justa é a luta pelo reconhecimento das nossas realidades. Não é justo que sejamos a única categoria sem diferenciação no tempo de contribuição e idade mínima”.
O SINDEP reforça seu compromisso com a valorização das policiais civis mineiras e seguirá atuando em todas as frentes necessárias para garantir equidade e justiça previdenciária para a categoria.
O ato conta com a participação da Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol); Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF); Federação Nacional de Sindicatos dos Guardas Municipais (FENAGUARDAS); Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF); Federação Nacional dos Policiais Penais Federais (FENAPPF) e Federações Interestaduais dos Policiais Civis de todo o Brasil.



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