Adriano Toniolo, 49, é Escrivão de Polícia lotado na inspetoria do Departamento Estadual de Operações Especiais (DEOESP), especializado como socorrista policial pelo Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) e experiente na área de APH Tático, setor em que atualmente dedica seus estudos.
Antes de se tornar Polícia Civil, Adriano sempre esteve envolvido no serviço público, trabalhou como gerente de atendimento ao cidadão na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Em 2008 foi aprovado no concurso da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e em 2009 tomou posse do cargo.
Para Adriano, o trabalho do investigador e do escrivão são a base da polícia. “É através do escrivão e do investigador que as provas e elucidação dos crimes tomam forma e se materializam. Sem nosso trabalho, não há apuração dos crimes”, disse o policial.
De acordo com ele é importante a estreita conexão entre os dois setores para que o trabalho flua de maneira profissional e sem animosidades. “Sempre trabalhei em uma relação muito próxima com os investigadores, assim o trabalho flui de maneira profissional e respeitosa. A presença do escrivão na atividade de campo é importante demais, pois quando vamos reduzir a termo declarações e depoimentos, fica muito mais fácil e até mais profissional nosso trabalho”, completou. Para ele a humildade, a capacidade tática e a honestidade no trabalho prestado é essencial para qualquer policial desempenhar um bom trabalho.
Sobre o seu trabalho na DEOESP, explica que tem um ótimo ambiente para trabalhar e atua tanto em investigações e levantamentos quanto nas operações para as quais o DEOESP é acionado.
Algumas situações marcaram a história de Adriano na polícia, como em março deste ano, quando se deparou com uma vítima em parada cardiorrespiratória. Foi a sua formação como socorrista policial que permitiu com que fizesse os primeiros socorros. De acordo com ele foram realizados procedimentos na vítima até que o socorro chegasse ao local. O homem, morador de rua, acabou falecendo mais tarde, mas o ato de Adriano na tentativa de reanimá-lo mostrou como é importante sua formação.
Outro caso que marcou sua vida no setor de segurança pública foi a ocasião em que pode salvar uma pessoa de uma tentativa de suicídio. De acordo com ele, ao passar pela BR-381 se deparou com um jovem com um cobertor nas mãos indo em direção a rodovia. Seu conhecimento na área o fez reconhecer a tentativa de autoextermínio, visto que é comum que pessoas que praticam o ato se enrolarem em cobertores para se jogarem na frente dos veículos nesta região. Adriano conseguiu intervir e impedi-lo de executar a intensão. Após conversar com o jovem descobriu que ele sofria de depressão e que fazia tratamento psiquiátrico no Centro de Referência em Saúde Mental (CERSAM). O policial encaminhou o homem até o local e ele foi recebido pelos profissionais de saúde e sua família.
Sobre o Sindep, Adriano compreende como excelente o trabalho feito pelo órgão e conta que todas as vezes em que precisou da ajuda do sindicato foi prontamente atendido. Ele apoia a unificação das carreiras e acredita que, desta forma, haverá rapidez no andamento dos casos e as elucidações de crimes serão aumentadas.
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