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Servidores fazem homenagens e cobram investigação pela morte de escrivã em MG

Escrivães encerraram a jornada de trabalho às 13h desta quinta-feira (15); a missa de sétimo dia será celebrada às 19h em Barbacena

Por Rayllan Oliveira Publicado em 15 de junho de 2023 | 15h19 - Atualizado em 15 de junho de 2023 | 18h35



Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais realizam uma série de manifestações nesta quinta-feira (15), data em que completam sete dias da morte da escrivã Rafaela Drumond, de 32 anos. A profissional foi vítima de suicídio no dia 9 de junho. O corpo dela foi encontrado na casa dos pais na cidade de Antônio Carlos, na região do Campo das Vertentes. A morte dela é investigada pela corporação.


Em Barbacena, cidade próxima ao município onde residem os pais das Rafaela, servidores se reuniram em frente a Paróquia Bom Pastor, o mesmo local onde será realizada a missa de sétimo dia pela morte da servidora. O rito religioso está marcado para às 19h. Ainda como forma de protesto a morte da profissional, servidores terminaram a jornada de trabalho às 13h desta quinta-feira (15). Eles planejam 6h de silêncio em homenagem à escrivã.


Durante pronunciamento realizado na manhã desta quinta, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou que investiga a possibilidade de indução ao suicídio da escrivã Rafaela Drumond, de 32 anos, na cidade de Antônio Carlos, na região do Campo das Vertentes. "A gente tem que investigar todas as situações para ver se houve ou não essa indução ao suicídio. É natural dessa investigação", afirmou Alexsander Soares Diniz, titular na Delegacia de Barbacena e responsável por coordenar a investigação do caso.


Conforme o delegado, a apuração teve início logo após a confirmação da morte da escrivã, no dia 9 de junho. No domingo seguinte ao fato, dia 11 junho, a polícia teve acesso a vídeos e áudios que indicam que a servidora foi vítima de assédio moral no exercício da profissão. Esse material, conforme o delegado, é analisado pelos investigadores. "Todos os vídeos e áudios que podem servir de provas, sejam aqueles que vimos em rede social ou aqueles que recebemos, nós encaminhamos para as equipes da investigação. Eu tive conhecimento sobre um desses vídeos e encaminhei para a equipe que preside a apuração para realizar o trabalho", garantiu o delegado.


O celular da servidora foi apreendido junto a outros objetos que podem colaborar com as investigações. Também foram realizadas diligências na cidade de Carandaí, onde Rafaela Drumond atuava, a fim de verificar as denúncias de assédio moral. Até o momento, não houve afastamento de profissionais da PCMG.


A morte de Rafaela


Rafaela Drumond, de 32 anos, foi encontrada sem vida pelos seus pais na casa da família em Barbacena, na região do Campo das Vertentes. A escrivã, lotada no município de Carandaí, foi vítima de suicídio.


O caso é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. Conforme a instituição, um procedimento disciplinar e um inquérito policial foram instaurados para apurar as denúncias referentes aos fatos. “A Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ), por meio da Inspetoria-Geral de Escrivães, além de uma equipe da Diretoria de Saúde Ocupacional (DSO), do Hospital da Polícia Civil (HPC), estão no município de Carandaí para acolhimento e atendimento dos servidores”, disse a instituição afirmando que prestou condolências aos familiares, amigos e colegas da escrivã.


Fonte: Jornal O Tempo, em 15 de junho de 2023. Disponível em <https://www.otempo.com.br/cidades/servidores-fazem-homenagens-e-cobram-investigacao-pela-morte-de-escriva-em-mg-1.2889086>.


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