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Escrivã nota 10: Alessandra Piva

Escrivã nota 10: Alessandra Piva 




Em reconhecimento à carreira brilhante do escrivão de polícia, este mês, o Sindep, no papel de representante da categoria policial civil, destaca e homenageia com excelência e orgulho, no  quadro “escrivão nota 10”, a trajetória da mulher policial, instrutora de armamento e tiro, escrivã de polícia, Alessandra Piva. 


Ao longo dos anos, nossa homenageada se destacou não apenas pela competência técnica, mas pela humanidade e empatia que trouxe ao seu trabalho, alinhado à área da segurança pública, algo que sempre despertou seu interesse e a fez buscar esta carreira.


A  aprovação na Polícia Civil foi fruto de uma preparação extremamente árdua pela falta de oportunidade de se dedicar exclusivamente aos estudos. Resiliente, sua rotina iniciava às três horas da manhã, devido a ter que conciliar o trabalho com a preparação para a prova.  


A  escolha pela carreira policial  foi motivada pelo desejo de atuar na segurança pública de forma ativa e impactante. Em sua rotina diária, além das suas tarefas voltadas para a parte documental e cartorária, ela está sempre em busca de aprimoramento das suas habilidades em outras áreas da atividade policial, refletindo a construção de uma história de dedicação ao bem comum, enfrentando desafios e superando obstáculos com coragem. 


Para Alessandra, conciliar a vida profissional e pessoal não é nada simples, por se tratar  especialmente de uma carreira que exige plantões e lida com situações de alta carga emocional. Para manter o equilíbrio, ela encontra refúgio no jiu-jítsu e no tiro, que são suas grandes paixões. Para ela, treinar jiu-jítsu e aprimorar suas habilidades no tiro traz não somente prazer, mas também um significado profundo e um senso de disciplina aplicado no seu dia a dia, além de contar com o apoio de sua família e amigos. 



Além da precisão no cumprimento dos processos legais, ela demonstrou, dia após dia, um compromisso com a verdade, a justiça e o bem-estar da sociedade. De perfil extremamente dinâmico, a escrivã descreve que um dos maiores desafios foi a primeira lotação: o plantão digital. Esse plantão funciona como uma espécie de UPA policial, recebendo os mais diversos tipos de ocorrência, o que exige do escrivão um conhecimento amplo de vários procedimentos. Ela teve que lidar com Autos de Prisão em Flagrante (APFD), Inquéritos Policiais (IP), Autos de Apreensão em Flagrante de Ato Infracional (AAFAI), Diligências Preliminares (DP), entre outros. 


Seu trabalho vai muito além da rotina diária. Em um dia típico, ela é responsável por formalizar oitivas, garantindo que os depoimentos sejam registrados de forma clara e fiel aos relatos. Além de redigir  peças fundamentais para os procedimentos, como pedidos de perícias, apreensão de materiais e demais documentos que auxiliam na coleta de provas e na condução da investigação.


Ao longo da sua carreira, Alessandra vivenciou algumas situações inusitadas que exigiram muita agilidade e conhecimento técnico. Uma que marcou sua  trajetória foi quando uma família chegou à delegacia com uma criança de dois anos já em estado grave de engasgamento. Dois colegas investigadores iniciaram os procedimentos para salvar a criança, enquanto ela acolheu a família e revezava na massagem cardíaca. Outra situação vivenciada por ela foi quando um menor de 18 anos tirou a vida de seu colega na saída de uma escola. A escrivã se viu em uma situação impactante e difícil emocionalmente, sendo necessário naquele momento decorrer do seu trabalho, colhendo a oitiva e reunindo elementos que ajudaram a dar peso e materialidade para a investigação. 


Sobre o trabalho integrado entre escrivães e investigadores, Alessandra é a favor da implementação do Oficial Investigador de Polícia e enxerga  como algo indispensável. Ela acredita que quando há uma comunicação eficiente e um alinhamento de funções, a investigação flui com muito mais agilidade e qualidade, além de permitir  uma maior especialização dos profissionais, melhor distribuição de tarefas e um atendimento mais eficiente à sociedade.


Para o futuro, ela almeja uma  PCMG com mais investimentos, valorização profissional e melhorias estruturais para assegurar o fortalecimento da  Polícia Civil e assim garantir um trabalho mais seguro e eficiente para os agentes e para a sociedade. Para as mulheres que desejam seguir a carreira de policial civil, ela deixa um  conselho: “não desistam diante dos desafios. O caminho não é fácil, mas com dedicação e preparo, é possível alcançar grandes conquistas. Ter conhecimento, firmeza e preparo físico são diferenciais importantes para se destacar na profissão”, pontua Alessandra.


Em reconhecimento à sua jornada de dedicação, honra e compromisso, prestamos esta singela homenagem. Seu trabalho é uma parte essencial do sistema de segurança pública, e seu esforço merece ser celebrado e valorizado por todos. O Sindep parabeniza nossa escrivã nota 10! 


 
 
 

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