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SINDEP/MG presta assistência a Escrivães de Polícia custodiados na Casa do Policial


O Escrivão de Polícia e Conselheiro Fiscal do SINDEP/MG, Anderson Leitão, compareceu nesta quinta-feira (21), na Casa de Custódia da Polícia Civil, para prestar assistência aos Escrivães de Polícia acautelados preventivamente em decorrência da operação realizada pelo Ministério Público, na cidade de Uberlândia/MG e região.

Em conversa com os Escrivães E.A.L, E.H.F.S e A.L.S.C.J, todos lotados em Uberlândia/MG, o Conselheiro Fiscal identificou abusos e privação de direitos e princípios fundamentais. “Os excessos praticados em operações como ocorreu nesta, sem a devida investigação, e a forma como foi exposta na mídia, pode acabar com a carreira e a vida não só de um profissional, mas da própria pessoa, principalmente se houver injustiças”, afirmou Anderson.

Durante a conversa, segundo os Escrivães de Polícia custodiados na Casa do Policial, a operação do GAECO iniciou-se após o que se chama de benefício da “delação premiada” de um delator, que formalizou acusações ao Ministério Público que carecem de investigações. De posse apenas dessas informações, promotores de justiça requereram medidas cautelares, sendo Mandados de Prisão e de Busca e Apreensão, em desfavor de muitos policiais civis, sem a devida apuração e sem individualizar as condutas dos supostos autores, divulgando os excessos na mídia.

Os Escrivães de Polícia contaram que foram alvos de Mandado de Prisão preventiva, além de terem suas residências e também locais de trabalho vasculhados, por força de Mandados de Busca e Apreensão, cumpridos apenas por Policiais Militares. Ressaltam que nada de ilícito fora arrecadado, contudo foram apreendidos objetos pessoais como memórias de computador, telefones celulares, entre outros objetos.

“Tivemos nossa liberdade cerceada por termos figurado como Escrivães quando da lavratura de Autos de Prisão em Flagrante Delito e também por termos confeccionado Autos de Apreensão, atribuições da nossa carreira devidamente legais, entendidos pelo Ministério Público como indícios de envolvimento em atos ilícitos ainda não comprovados”, afirmaram os Escrivães de Polícia, que também lamentaram a total falta do apoio da própria instituição.

O SINDEP/MG dará total e irrestrito apoio aos Escrivães de Polícia e está acompanhando de perto a situação deles, disponibilizando a Diretoria Jurídica da entidade para qualquer eventualidade. Segunda Anderson Leitão, “O SINDEP/MG não vai deixar nossos colegas desamparados e temos a certeza de que com uma investigação transparente e com a devida individualização da conduta de cada policial, injustiças serão desfeitas, apesar da vergonha e constrangimento que já tiveram que enfrentar”, frisou.

Devido a estes fatos, o SINDEP/MG orienta a todos os Escrivães de Polícia que tenham cautela com os trâmites Cartorários e atenção redobrada às ordens recebidas, pois mesmo trabalhando dentro da legalidade, ainda podem se envolver em situações atípicas, que gerarão consequências desastrosas.


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